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18/03/2015

Anjo sem asas

Sou anjo caído na estrada
Ajoelhado, com as asas quebradas
Nos olhos a amargura da solidão
Uma flecha pontiaguda atravessou o meu coração!

Meus dias estão incertos
Eu danifiquei a máscara
Meu rosto está descoberto
Como voltar para casa?

Eu sou um vento frio!
Um pote vazio
Chuva gelada
Caminhos tortuosos na estrada

Quem passa não me vê
E quem me vê só quer me esquecer
Eu sou predestinado à solidão
Guardo os meus segredos no coração

Eu sou a canção que ninguém cantou
Restos do amor que se acabou
Eu sou a lágrima do humilhado
Um espírito cansado

Eu sou como a porta do cemitério
Todos os que entram nela, temem ir para o inferno
Eu sou o mistério que lhe tira o sono
Sou a angústia do abandono!

Anjo que não consegue e não quer voar
Sem as asas onde estão os motivos para sonhar?
A noite cai e as estrelas sumiram do céu, escureceu!
Esqueceram de mim e este destino é só meu!


Poema registrado na Biblioteca Nacional
No livro: "EU VOU ABRAÇAR A VIDA!" E OUTRAS
Página 29
Personalidades:
JANETE FRANCISCO SALES YOSHINAGA - Autor(a)
Nome artístico: Janete Sales Dany
Registro: 606038

20/03/2013

A vida é o trem, não a estação

Transforme sua vida. Reescreva seu destino.

Num tom franco e extremamente pessoal, Paulo Coelho relata sua incrível jornada de auto descoberta. Como o pastor Santiago de seu grande sucesso O alquimista, o escritor vive uma grave crise de fé. À procura de um caminho de renovação e crescimento espiritual, ele resolve começar tudo de novo: viajar, experimentar, se reconectar às pessoas e ao mundo.
Ao embarcar para a África, depois para a Europa e, por fim, cruzar a Ásia pela ferrovia transiberiana, Paulo busca revitalizar sua energia e sua paixão. Mas nem pode imaginar que surpresa essa peregrinação lhe reserva.
Ele conhece Hilal, uma jovem e talentosa violinista, e descobre que ela foi sua grande paixão numa vida passada, mas que ele a traiu de maneira tão covarde que, mesmo 500 anos depois, isso o impede de ser feliz. Juntos, os dois se lançam numa viagem pelo tempo e o espaço, abrindo-se para o amor, o perdão e a coragem de enfrentar os desafios da vida.
Bonito e inspirador, Aleph é um convite à reflexão sobre o significado da nossa jornada pessoal: será que estamos onde queremos estar, fazendo o que desejamos fazer?
Aleph não deve ser apenas lido, mas vivido.
“Nossa vida é uma constante viagem, do nascimento à morte. A paisagem muda, as pessoas mudam, as necessidades se transformam, mas o trem segue adiante. A vida é o trem, não a estação.”
“A viagem não foi para encontrar a resposta que estava faltando na minha vida, mas para voltar a ser rei do meu mundo. Estou de novo conectado comigo e com o universo mágico à minha volta. É isto que faz a vida interessante: acreditar em tesouros e milagres.”
“Estou no Aleph, o ponto onde tudo está no mesmo lugar ao mesmo tempo. Estou em uma janela olhando para o mundo e seus lugares secretos, a poesia perdida no tempo e as palavras esquecidas no espaço.
Estou diante de portas que se abrem por uma fração de segundo e logo tornam a se fechar, mas que permitem desvelar o que está escondido atrás delas – os tesouros, as armadilhas, os caminhos não percorridos e as viagens jamais imaginadas.”

15/01/2013

Entre Fadas e Dragões

Quero uma palavra despida!
Um futuro sem números, instantes sem mortes.
E vejo numa estrada de mão única, os apelos do destino de uma vida...
As chuvas lavam o passado, o sol aparece tímido entre as nuvens de janeiro.
No céu o espetáculo das cores do arco iris.
Promessa divina que sempre se cumpre.
É a vida em seu recomeço!
É o instante que sempre nasce.
E nos acolhe, nos alegra, como aquela flor que brota,
num velho jardim esquecido...
A antiga estrada, está mudada.
E os campos que as norteiam, são vastos...
Retiro a ferida dos olhos do dragão.
Descobri que ainda existem fadas, mesmo em reinos desencantados.
Agora eu não planto mais as velhas sementes e palavras, elas simplesmente brotam como os milagres naturais.
Pequeninos insetos defecam na terra a semente que os nutrem.
E eis que surge a  nova semente - já adubada.
A colheita certamente será cada vez mais abundante.
Então é isso - Há vida em tudo!
Mesmo no silêncio que parece um corte profundo.
É encontrada a palavra, que se despi para um novo mundo!
Alba Simões

06/11/2012

Não há limite de tempo

Nunca é tarde demais ou cedo demais
Pra ser quem você quiser ser
Não há limite de tempo
Comece quando você quiser
Você pode mudar ou ficar como está
Não há regras para esse tipo de coisa
Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa
Espero que encare de forma positiva
Espero que veja coisas que surpreendam você
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes
Espero que conheça pessoas com ponto de vista diferente
Espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe
E se você descobrir que não tem
Espero que tenha forças pra conseguir começar
Novamente…” –
Trecho do filme: (O curioso Caso de Benjamin Button )

27/09/2012

Viver é Mágico

E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma.
Viver é mágico e inteiramente inexplicável.
Clarice Lispector

19/08/2012

As portas do coração

As portas do coração

 Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos, sem rabiscos.
Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo registrados , misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes expectativas com as grandes decepções.
Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos aprendendo a prudência nas relações.
Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto o amor que toma conta da gente.
Mas os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas que nos fizeram mal.
Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os riscos e buscar garantias.
Essas mesmas garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.
A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo.
Mas, com elas as feridas que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de felicidade plena e eterna.
Não sabemos!
Não podemos saber!
As pessoas não são iguais, mas tão parecidas! 
Não queremos sonhar de novo e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros... preferimos fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se tivéssemos, pelo menos, tentado...
Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta.
Queremos o mel, a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor... dor não!
Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um tempo vale mil vezes a dor cravada na alma.
Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida.
É tocar o céu e ter a terra aos seus pés.
E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.
E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim...
Letícia Thompson

20/06/2012

Sementes & Palavras

Sementes e Palavras

Escrevo teu nome nas veredas esquecidas.
Lembranças de outonos.
Jazigo das antigas flores,que ainda perfumam nos canteiros das ilusões.
Desenhos de casas com suas velhas varandas de sonhos e amores...
Papéis desfeitos no murmúrio das horas.
Estou entre as relíquias, relógios, restos...
Paira sobre todo impossível um gigante girassol,
anunciando a terra fértil de um  novo jardim.
Eu escrevo e planto, sementes e palavras.
Em cada semente o futuro e a glória dos sentimentos imortais.
Em cada palavra tudo se renova...
É preciso viver - enquanto escrevo, tudo germina.
Rebentos, pétalas, caule e espinhos.
Entre sementes e palavras, encontro o meu destino.


Alba Simões

01/08/2011

Olhares da Alma

Por entre estes cílios
o tempo passa.
Pupilas atentas, como as esperanças de uma infância...
Que viam um mundo gigante
agora distantes...
Como um trem que parte.
Levando para além dos sonhos.
Velhos amores, seus recortes e cores.
Retratos pintados na memória!
  
Ah, estas retinas cristalinas que muito já viram...
Sentindo no afã dos seus reinos inventados!
Alegrias e dores destas meninas que amadurecem...
Entre sorrisos e lágrimas
Dentro de uma alma única!
Alma mulher, de filhas, mães e fadas...

Por entre caminhos de muitas estradas.
Esplendores e manhãs
Revelação das tardes,
Pelos anseios das noites!
Entregas sutis...
Nos corredores das madrugadas!
  
Agora fecha os olhos e descansa...
Adormece entre os versos e as canções.
Neste breu que se abriga, espera!
Enquanto a alma única se encanta, abraçando o infinito!

Olhos da alma são livres.
Estes olhos que viajam no tempo...
Derrubando muros, construindo pontes, colhendo estrelas!
Estes olhos que se permitem todos os sentidos.
Eles não choram...
Porque estes olhos já conhecem;
Os mistérios de todos os caminhos!

20/03/2011

Portas da Vida

Trago um rebento.
Nas entranhas de minha alma.
Eu vim doendo, ardendo.
Perdida de um mundo longínquo...
Eu nada deixei, no meu mundo esquecido.
Ninguém viu o meu pranto,
Quando parti daquela terra.
Eu vim arrastando mágoas,
Sonhando esperanças.
Em meio à descrença, desiludida.
Entre lágrimas de sal, me reconstruí.
A esperança é o sonho dos loucos, dos poetas, dos inocentes!
Que felicidade!
Saber que há tanta loucura em mim!
No colo do acaso.
Esqueço-me de tudo.
Nas margens de um rio.
Contemplando a vitória de cada dia.
É mais uma página que vira.
Enquanto o vento leva as nuvens...
Há vida!
Um sopro latente.
Liberta e consciente!
Nos campos, no cais, por todos os cantos...
Agora as portas estão abertas!
Alba Simões
Link Recomendado: Viver é prioridade o resto é desejo e vontade!
Publicado em:
Fênix Mulheres que Renascem

06/02/2011

Viver é melhor que sonhar

As cortinas do ontem se fecham.
As horas tecem,
no refúgio dos sonhos.
Espumas no mar.
Amar, lembranças da noite alta.
Almas se revelam calmas...
Vem o silêncio, como o sono dos anjos.
Brincam, se escondem, do ego das razões.
Revestem os secretos desejos,
de todos os olhares tristonhos.
Instintos, estigmas, enigmas.
Onde a esperança do poeta habita.
No carrossel das memórias,
giram...
Em versos, pensamentos e canções...
Recontam a vida, eternizam histórias.  
                               Alba Simões

02/02/2011

Concerto para Corpo e Alma

Compreendi, então,
que a vida não é uma sonata que,
para realizar a sua beleza,
tem de ser tocada até o fim.
Dei-me conta, ao contrário,
de que a vida é um álbum de minissonatas.
Cada momento de beleza vivido e amado,
por efêmero que seja,
é uma experiência completa
que está destinada à eternidade.
Um único momento de beleza e amor
justifica a vida inteira.



Rubem Alves

15/10/2010

CARPE DIEM: Colham as rosas enquanto é tempo !


" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança
descobrir. Cria situações-problemas"
.( Jean Piaget )
Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".
( Eno T. Wanke ) 
 "De que adiantará um discurso sobre a alegria se o professor for um triste?"
( Artur da Távola ) 
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende"
.(Guimarães Rosa)
"Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo"
.( Carlos Drummond de Andrade )
"Educar é de certo modo transformar um animal humano em cidadão".
( Ferreira Goulart )
CARPE DIEM
Aos Virgens, para aproveitarem o Tempo
Colham as rosas enquanto podem,
O Tempo passa voando;
E a flor que sorri agora,
Amanhã cai murchando

O sol, glorioso farol nos céus,
Alto elevando-se,
Em breve ao fim da jornada,
Logo vai declinando..

A melhor idade é a primeira,
Tendo no sangue os ardores;
Passa a mocidade, e os piores
Tempos afastam os melhores..

Não sejam tímidos, usem o Tempo,
E, enquanto podem, sejam amados:
Tendo perdido os primores,
Ficarão sempre atrasados.
Robert Herrick

Homenagem de Arte e Café a todos os educadores,mestres e professores.
Aqueles que fazem da profissão, o maior instrumento de transformação de uma sociedade que éticamente pensa, reflete e age com a grande virtude da sabedoria !

11/06/2010

Retratos e Outonos

Paro por um instante.
Não há nada aqui
Além deste outono.
Impossível evitar este agora.
Uma lembrança vaga,
Ampla e solta.
Talvez a infância,
A juventude vivida,
E este nada desperdiçado,
A música toca.
Sonho acordada,
Com um piano bem longe...
Chove.
A goteira fina,
Desenho na vidraça.
Uma flor na janela da sala...
Crianças correm
Na casa ao lado.
Queria poder voltar
Para todos que amei e já partiram...
Adormeço.
Nas asas de um alado.
Foi só o tempo que passou ligeiro...
Por eu estar distraída.
Alba Simões
(Em memória de um grande amigo)

 "O que foi feito, amigo,
De tudo que a gente sonhou
O que foi feito da vida,
O que foi feito do amor
Quisera encontrar
 aquele verso menino 

Que escrevi há tantos anos atrás..."

Milton Nascimento

01/06/2010

Além do que se pode ver



Naquela noite de outono,
Minhas mãos suavam frias...
Em uma cidade perdida,
Na estendida coreografia das estrelas.
Um Cenário, ou o paradoxo da vida?
Nos olhares despertos,
na multidão escondida,
A alegria flutuando aflita.
Na morte dos sonhos,
vem surgida uma nova partida.
 Alba Simões

Versos Indescritos

 A noite é calma,
 Agonia se revela a alma.
 Todo desejo conta a solidão da lua,
 Distante emancipada.
 Imponente mulher ausente.
 Quisera eu estar demente a lhe confessar
 Meus insólitos segredos...
 Mas me deixa assim.
 No deserto da noite a divagar,
 Com tua beleza de séculos incontáveis.
 Sem hesitar, antes que amanheça.
 Que nada e ninguém me reconheça.
 E quando voltar ao ocidente, já estará cansada...
 De anoitecer desenhando a face.
 Aquela que não consigo descrever.
 Alba Simões

08/05/2010

Rascunhos da Vida ( Alba Simões)

Vândalos de nós mesmos.
Rascunhos, papel sem vida.
Um pensamento no hospital,
a fome desafora...
Hora de morfina.
A folha impressa
Num esboço de sangue
Um beija-flor paira,
nas janelas desprovidas.
Nada a declarar.
Corações em  tiroteio...
Canções sem rima.
Paralisia dos versos.
Crianças na lata do lixo.
Não é coisa  nem de bicho.
Um dom ou um ofício ?
A dor escancarada no papel.